Nunca a imprensa esportiva teve tanta importância em um momento atual em que vivemos. No meio de muita sombra e escuridão (fake news), o setor é uma luz de esperança na elucidação dos fatos. Desde um furo na contratação até a exposição de uma opinião polêmica e controversa por comentarista, a mídia esportiva quase foi engolida na última década pelas redes sociais.

Ali, por volta da metade dos anos 2010, já havia um certo prognóstico utópico de que com o poder das redes, todo mundo iria ter o seu momento de criar e expor o seu conteúdo, seja um tweet ou uma reportagem bem produzida de forma independente. Ledo engano. De fato, quase chegamos a um momento em que a imprensa, sem o pleno domínio de como engajar em um assunto, quase era pautado diariamente pelas redes sociais. Agora, corta para 2024.

Com ferramentas adequadas e uma equipe dedicada (alô TNT!), milhões de fãs de esporte lotam comentários de dezenas de postagens feitas para fisgar o mais ávido leitor. A imprensa esportiva soube se profissionalizar nessa área ao lançar assuntos, principalmente que envolvam o usuário das redes sociais.

Globo Esporte, Gazeta Esportiva, TNT Sports, Espn, já possuem uma linguagem própria em seus perfis nas redes sociais e não perdem tempo com publicações, seja no anúncio de uma gravidez dada pela esposa de um atleta ou até a apresentação do novo uniforme de um time.

Mas nem tudo são flores. Vários são os questionamentos que a imprensa ainda recebe sobre favorecimentos a destaques em jogadas, tempo dado a um clube, seja na vitória ou na derrota. Nada passa aos olhos do leitor. Estar aqui na linha de frente na produção de informação não é para qualquer um.

No meio de tanta avalanche de informação e uma sociedade polarizada, a única solução é seguir a luz que muita gente questiona, elogia, critica, mas que faz o melhor para entregar a informação correta e apurada.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.